Já pensou se fôssemos todos iguais. O mesmo corte de cabelo.
As mesmas roupas. O mesmo sotaque. As mesmas opiniões... Graças à Natureza e à História,
fomos genética e culturalmente abençoados com a diversidade.
O mesmo vale para os links. Eles não aparecem nem se
comportam da mesma forma o tempo todo. Em geral, há sempre uma novidade para
nos surpreender. E que nos entedia ver e fazer sempre as mesmas coisas. Palavras destacadas no corpo do texto (geralmente na cor azul) ou
imagens alinhadas a ele continuam atraindo a atenção de muitos leitores, mas,
se palavras e imagens aparecem quase que numa ciranda (vídeo. 1), insinuando-se
para o leitor na tela, como resistir?
Vídeo 1: Exemplo de link que combina imagem e texto em movimento (banner). Fonte: Folha de S. Paulo. Acesso em: 03 mai. 2015. Disponível em: http://www.folha.uol.com.br/.
Além disso, "gato escaldado tem medo de água fria". E aqueles
links maliciosos de ontem já não enganam o leitor maltratado de hoje. Pode ser
esse também um dos motivos da necessidade de renovação constante desses pontos
de associação de textos na web.
Acima dessas questões, coloca-se o papel dos links para a estruturação
e o funcionamento do hipertexto (fig. 1). Os links, segundo o prof. Luiz Fernando
Gomes, em seu texto "Classes de Links e Tipos de Links", podem ter tanto função estruturante, quanto retórica.
Figura 1: Os links, neste caso, não só têm
função estruturante, na medida em que organizam os arquivos do blog de forma
descendente, ou seja, das postagens mais recentes para as mais antigas,
conforme ano, mês e dia, respectivamente, como também têm função persuasiva, na
medida em que sugerem um caminho de leitura voltado para o privilégio do
arquivo mais atual, da necessidade de se manter atualizado.
Essa consciência pode ser de grande ajuda no momento de
planejar um hipertexto, pois a disposição dos links na sua superfície poderá
sugerir diferentes caminhos de leitura para leitor.
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